BIOGRAFIA

BIOGRAFIA



Chamo-me Alexandre Emanuel Casimiro de Miranda Lopes e nasci em Lisboa, a 12 de Outubro de 1975. Não me lembro bem, mas é o que diz o meu cartão de cidadão.

A minha ligação à música iniciou-se quando tinha 4 ou 5 anos de idade e aprendi a usar o gira-discos lá de casa. Ainda hoje tenho alguns singles de vinil antigos, marcados carinhosamente pela minha mãe a esferográfica com uma cruz de um dos lados, para eu saber de que lado do disco estava a música que eu gostava, pois ainda não sabia ler. Aos 7 anos a minha mãe ofereceu-me um pequeno piano, onde comecei desde logo a compor os meus primeiros originais. Já aí preferia criar as minhas próprias sequências de notas, ao invés de tocar coisas já existentes.

Tive formação musical geral no antigo ciclo preparatório (5º e 6º ano de escolaridade), como toda a gente, frequentei a Escola de Música do Oeste (teclados), e a Escola de Jazz Musicland (guitarra eléctrica).

Toco ao vivo sozinho e em bandas desde os 13 anos, primeiro nos teclados, vozes e guitarra eléctrica e mais tarde na guitarra acústica, clássica e percussão. Desde que comecei a juntar os primeiros sons que a minha paixão pela composição se revelou pelo menos igual à minha paixão por tocar ao vivo. Fruto dessa paixão, já depois de participações em diversas bandas de covers, fundei em 1994, com amigos, a banda de originais Enche & Passa, onde comecei a definir o meu rumo musical a nível estético. Infelizmente os Enche & Passa extinguiram-se em 1999, tendo produzido apenas uma "demo tape", em 1997, intitulada "Aparição Infernal".

Nunca tendo parado de compor e de tocar ao vivo em bandas de "covers", só voltei a apostar em temas originais em 2006, quando comecei a colocar as minhas primeiras produções rudimentares no antigo "myspace". Essas gravações viriam a ser compiladas nos demo CDs "A Revolta das Plaquetas", e "O Rei do Power Pimba", editados pela netlabel XS Records em 2009.

Em Junho de 2010 fundei a netlabel "Mitra Records", onde editei uma série de bandas, inclusive alguns dos meus próprios trabalhos. A primeira edição da Mitra Records, a 17 de Junho, foi uma re-edição remasterizada da demo-tape dos Enche & Passa, "Aparição Infernal", com uma faixa bónus.
Em finais do mesmo ano comecei os contactos para formar "Os Farilhões da Berlenga", a banda que me iria acompanhar na apresentação dos meus temas ao vivo.

A 22 de Fevereiro de 2011 é editado, pela Mitra Records, o demo CD de compilação "O Melhor de Emanuel Casimiro", e a 19 de Março "Emanuel Casimiro & Os Farilhões da Berlenga" estreiam-se oficialmente ao vivo.
No início de 2012, os "Farilhões da Berlenga" entram em estúdio para gravar o seu EP homónimo de estreia. No final do Verão os Farilhões encerram as actividades ao vivo, por falta de espectáculos e dificuldades de coordenação das agendas dos membros.

Em Outubro de 2013 sai finalmente o EP "Emanuel Casimiro & Os Farilhões da Berlenga", gravado nos estúdios Thape e produzido por Marco Cerruti, que teve, um ano depois, uma edição especial, com o tema bónus "Eu atropelei o Pai Natal". Em Fevereiro de 2014, embora a banda já tivesse encerrado a actividade ao vivo, grande parte dos "Farilhões da Berlenga" juntam-se uma última vez para promover o CD no programa da manhã da Regiões TV: "A Casa do Manel", gravado no Porto.

Em 2015 comecei a fazer pequenos concertos acústicos a solo, bem como integrado no trio semi-acústico "The Telephone", interpretando temas "covers" de diversos estilos.

Em Junho de 2016 lancei o meu segundo trabalho, o primeiro produzido por mim, intitulado "Os Maus são os que cá estão". Fazem dele parte temas inéditos, bem como novas versões de temas das minhas primeiras demos. Embora seja completamente interpretado por mim, à excepção de alguns amigos convidados, achei que fazia sentido continuar a usar o nome "Emanuel Casimiro & Os Farilhões da Berlenga", pois os arranjos dos temas são para banda.

Em Março de 2018 iniciei-me como autor e intérprete de conteúdos humorísticos, com o programa "Cenas Tipo Coiso e Assim", emitido no meu canal de youtube "Daxe Renal". Nesse Verão os "The Telephone" extinguem-se e começo a trabalhar num novo projecto ao vivo, intitulado "O Sismo do Fadistismo", de covers de fado maioritariamente humorístico.
Em Dezembro desse ano é editado o primeiro single do meu terceiro álbum: "A história do Capuchinho Juvenal", com a participação de Miguel Newton, líder dos lendários Mata-Ratos.

Em Março de 2020 a estreia do Sismo do Fadistismo, bem como todas as actuações agendadas do meu acústico a solo, são adiadas devido à pandemia da covid-19. Em Maio desse ano arranca a segunda série do programa "Cenas Tipo Coiso e Assim", desta vez com a participação de Bernardo Soares e Pedro Sobral, que viria a terminar em Setembro com um grande especial gravado na Festa do Avante.

Em Janeiro de 2022 reactivei o projecto "Daxe Renal", como colectivo humorístico, com Bernardo Soares, Pedro Sobral e Francisco Inácio, num formato mais sustentável, tendo como objectivo produzir vídeos semanais durante todo o ano.